Senadores Apresentam Projeto de Lei para Proibir Menores de Acesso a Chatbots de IA e Exigir Verificação de Idade

Pontos principais
- Os senadores Josh Hawley e Richard Blumenthal apresentam a Lei GUARD.
- As empresas de IA devem verificar a idade do usuário antes de permitir o acesso ao chatbot.
- Indivíduos menores de 18 anos seriam proibidos de usar chatbots de IA.
- Os chatbots devem divulgar regularmente que não são humanos.
- A criação de conteúdo sexual ou de autolesão para menores seria ilegal.
- O projeto de lei exige penalidades criminais e civis para violações.
- Os legisladores citam a segurança das crianças e a prevenção de IA manipuladora.
- A proposta segue audiências no Senado sobre os riscos de IA para a juventude.
Os senadores americanos Josh Hawley e Richard Blumenthal apresentaram uma legislação que exige que as empresas de IA verifiquem a idade de todos os usuários e proíbam indivíduos menores de 18 anos de acessar chatbots de IA. A proposta, conhecida como a Lei GUARD, também exige divulgações claras de que os chatbots não são humanos e proíbe a criação de conteúdo sexual ou de autolesão destinado a menores. Os legisladores argumentam que as medidas são necessárias para proteger as crianças de interações de IA exploratórias ou manipuladoras.
Contexto
Em resposta a preocupações crescentes sobre o impacto dos chatbots de inteligência artificial nos jovens, os senadores Josh Hawley (R-MO) e Richard Blumenthal (D-CT) apresentaram um projeto de lei que impõe salvaguardas rigorosas aos desenvolvedores de IA. A legislação segue audiências recentes no Senado, onde defensores da segurança e pais destacaram os riscos potenciais associados às interfaces de chat de IA.
Principais Disposições da Lei GUARD
A lei proposta exige que as empresas de IA verifiquem a idade de todos os usuários antes de conceder acesso aos serviços de chatbot. A verificação pode envolver o upload de um documento de identidade emitido pelo governo ou o uso de outros métodos razoáveis, como digitalização facial. O projeto de lei proíbe explicitamente qualquer pessoa menor de 18 anos de usar chatbots de IA.
Além da verificação de idade, a legislação exige que os chatbots divulguem, em intervalos regulares, que não são humanos. O projeto de lei também exige salvaguardas para evitar que os chatbots aleguem ser humanos. Finalmente, a lei torna ilegal a produção de conteúdo sexual destinado a menores ou a promoção de autolesão por qualquer chatbot.
Razão dos Legisladores
O senador Blumenthal descreveu a proposta como uma "salvaguarda rigorosa contra a exploração ou manipulação de IA", enfatizando a necessidade de mecanismos de aplicação que incluem penalidades criminais e civis. O senador Hawley ecoou preocupações de que, sem supervisão regulatória, as empresas de IA podem priorizar o lucro sobre a segurança das crianças.
Reações e Perspectivas
O projeto de lei atraiu a atenção de empresas de tecnologia e grupos de proteção à criança. Defensores argumentam que a verificação de idade e as divulgações claras são essenciais para proteger os usuários vulneráveis, enquanto críticos alertam que os requisitos podem impor custos de conformidade significativos aos desenvolvedores de IA. A legislação deve ser debatida no Senado, onde podem ser consideradas emendas adicionais.
Impacto Potencial
Se aprovada, a Lei GUARD estabeleceria um novo padrão para a responsabilidade de IA nos Estados Unidos, potencialmente influenciando abordagens globais para a regulação de IA. Ao restringir o acesso para menores e impor transparência, a lei visa reduzir o risco de interações prejudiciais entre crianças e chatbots de IA.