Pesquisa da SHRM Encontra Ameaça Limitada de Empregos por Automação de IA

Is AI Putting Jobs at Risk? A Recent Survey Found an Important Distinction

Pontos principais

  • A SHRM pesquisou mais de 20.000 trabalhadores nos EUA em muitas ocupações.
  • Aproximadamente 15% dos empregos têm pelo menos metade de suas tarefas automatizadas; 8% envolvem IA gerativa.
  • Apenas cerca de 6% dos empregos estão verdadeiramente em risco de substituição após considerar as barreiras.
  • Barreiras não-técnicas incluem preferências de clientes, restrições legais e eficiência de custo.
  • Funções de saúde e cuidados pessoais permanecem as menos vulneráveis à automação.
  • Empregos intensivos em computador mostram o maior potencial de automação.
  • O estudo sugere uma reestruturação gradual do trabalho em vez de perda massiva de empregos.

Uma nova pesquisa da Society for Human Resource Management (SHRM) com mais de 20.000 trabalhadores nos EUA mostra que, embora muitas tarefas possam ser automatizadas, apenas uma pequena fração dos empregos está verdadeiramente em risco de ser substituída pela IA gerativa. O estudo destaca que barreiras não-técnicas, como preferências de clientes, restrições legais e considerações de custo, limitam a automação, especialmente em funções que exigem interação humana.

Visão Geral da Pesquisa

A Society for Human Resource Management (SHRM) realizou uma pesquisa em larga escala com trabalhadores nos EUA, coletando respostas de mais de 20.000 indivíduos em uma ampla gama de ocupações. O objetivo era avaliar quantas tarefas dentro de cada emprego já poderiam ser realizadas por máquinas e identificar barreiras que poderiam impedir a automação completa. A metodologia da SHRM enfatizou a entrada direta de funcionários que realizam o trabalho diariamente, visando capturar perspectivas realistas sobre o potencial de automação.

Achados sobre Automação

Os resultados indicam que aproximadamente 15% dos empregos nos EUA têm pelo menos metade de suas tarefas automatizadas, enquanto cerca de 8% têm pelo menos metade de suas tarefas realizadas por IA gerativa. No entanto, apenas cerca de 6% dos empregos são considerados verdadeiramente vulneráveis à substituição porque atendem a ambos os critérios sem barreiras significativas. Funções focadas em computador e intensivas em matemática mostram a maior exposição, com cerca de 13% desses empregos atingindo o limiar de 50% de automação e não apresentando obstáculos não-técnicos claros.

Barreiras Não-Técnicas

A SHRM define barreiras não-técnicas como fatores que impedem a adoção de IA, apesar da capacidade da tecnologia. A pesquisa identificou três categorias principais:

  • Preferência do Cliente: Os clientes muitas vezes desejam interação humana, exemplificada por passageiros que preferem pilotos na cabine.
  • Restrições Legais e Regulamentares: Contratos de sindicato, regulamentações da indústria e possíveis mudanças políticas futuras podem limitar a implantação de IA.
  • Eficiência de Custo: A automação pode ser financeiramente viável para grandes varejistas, mas não para lojas independentes menores que dependem de caixas humanos.

Essas barreiras ajudam a explicar por que muitos projetos-piloto de IA falham em entregar economias ou ganhos de produtividade mensuráveis, como observado em um estudo da MIT, onde 95% desses projetos não atingiram as expectativas.

Implicações para a Indústria

A área de saúde, cuidados pessoais e serviços sociais surgem como as menos suscetíveis à automação, com apenas cerca de 3% dos empregos nesses campos atingindo o limiar de alta automação sem barreiras. O setor continua a experimentar um crescimento constante de empregos, impulsionado por tendências demográficas e a natureza intrinsecamente humana da entrega de cuidados. Por outro lado, campos como arquitetura, engenharia e gestão enfrentam risco moderado, enquanto funções de produção já estão fortemente automatizadas, mas em grande parte independentes de IA gerativa.

Os achados da SHRM moderam previsões mais alarmistas de líderes da indústria de IA, que alertaram sobre perdas massivas de empregos de colarinho branco. Em vez disso, os dados sugerem uma transição mais medida, onde a demanda por habilidades humanas — como resolução de problemas gerais, empatia e interação com o cliente — aumentará, mesmo que tarefas rotineiras se tornem cada vez mais automatizadas.

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