Meta Acusada de Suprimir Pesquisa sobre Segurança de Jovens em Realidade Virtual à medida que Novos Denunciantes Falam

Meta curbed research about VR safety risks to kids, whistleblowers say

Pontos principais

  • Quatro funcionários atuais e ex-funcionários da Meta alegam que a empresa limitou pesquisas sobre segurança de jovens em realidade virtual.
  • A Meta afirma que aprovou quase 180 estudos dos Reality Labs e adicionou controles parentais.
  • As alegações serão discutidas em uma audiência do Comitê Judiciário do Senado sobre danos ocultos.
  • Três senadores republicanos solicitaram mais informações sobre as proteções da Meta para crianças e adolescentes em sua plataforma Horizon Worlds.
  • O ex-chefe de segurança do WhatsApp entrou com um processo sobre alegadas violações de privacidade e segurança.
  • O WhatsApp caracteriza o processo como uma alegação distorcida por um ex-funcionário demitido.
  • A Whistleblower Aid representa os novos denunciantes, assim como fez com Frances Haugen.

Quatro funcionários atuais e ex-funcionários da Meta vieram a público, alegando que a empresa limitou pesquisas internas sobre os possíveis danos de seus produtos de realidade virtual para crianças e adolescentes. Eles afirmam que a equipe jurídica da Meta revisou e sometimes bloqueou estudos após divulgações anteriores da denunciante Frances Haugen. A Meta contesta a alegação, observando que aprovou muitos estudos dos Reality Labs e introduziu controles parentais.

Denunciantes Apresentam Novas Alegações

Quatro indivíduos que são atualmente empregados pela Meta ou trabalharam para a empresa alegam que a empresa deliberadamente restringiu pesquisas sobre como suas ofertas de realidade virtual (VR) podem afetar crianças e adolescentes. De acordo com os denunciantes, o departamento jurídico da Meta foi encarregado de revisar e, às vezes, vetar estudos que examinavam a segurança juvenil após pesquisas internas anteriores terem sido vazadas para o Congresso por Frances Haugen.

Resposta da Meta

Um porta-voz da Meta, Dani Lever, respondeu dizendo que as alegações são baseadas em um punhado de exemplos que foram "costurados para se encaixar em uma narrativa pré-determinada e falsa". Lever destacou que, desde o início de 2022, a Meta aprovou quase 180 estudos relacionados aos Reality Labs sobre questões sociais, incluindo segurança e bem-estar juvenil. A empresa também observou que seus dispositivos de VR são destinados a usuários com mais de 13 anos e que implementou ferramentas de supervisão parental como resultado de suas pesquisas.

Audiência do Comitê Judiciário do Senado

As alegações serão examinadas em uma audiência do Comitê Judiciário do Senado intitulada "Danos Ocultos: Examinando Alegações de Denunciantes de que a Meta Enterrou Pesquisas sobre Segurança Infantil". Três senadores republicanos do comitê já solicitaram informações adicionais sobre as proteções da Meta para crianças e adolescentes em sua plataforma Horizon Worlds.

Processo contra o WhatsApp

Em um assunto separado, mas relacionado, o ex-chefe de segurança do WhatsApp, que é de propriedade da Meta, entrou com um processo alegando que a empresa ignorou questões de privacidade e segurança que colocaram em risco as informações dos usuários. Um porta-voz do WhatsApp, Carl Woog, caracterizou o processo como um "roteiro familiar" no qual um ex-funcionário é demitido por má performance e, em seguida, faz alegações públicas distorcidas.

Representação Legal e Escrutínio Contínuo

Os novos denunciantes são representados pela organização jurídica sem fins lucrativos Whistleblower Aid, que também assistiu Frances Haugen. Tanto a controvérsia sobre a pesquisa da Meta quanto o processo contra o WhatsApp estão atraindo atenção crescente de legisladores e do público à medida que avaliam o manejo da empresa sobre questões de segurança e privacidade em toda a sua suíte de produtos.

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