Controle de Cruzeiro Adaptativo Cooperativo da Nissan Visa Reduzir Congestionamentos

Pontos principais
- O CCM da Nissan permite que um veículo líder compartilhe dados de velocidade com veículos Nissan que o seguem.
- Veículos que seguem mantêm uma distância de 30 a 60 segundos para suavizar a desaceleração.
- O sistema usa módems LTE e conectividade em nuvem, não DSRC.
- Jerry Chou descreve o CCM como uma solução de "autonomia mista".
- Simulações mostram benefícios para o tráfego com apenas 4 a 5 por cento de veículos equipados.
- Atualizações futuras fornecerão feedback aos motoristas sobre eventos de desaceleração.
- A Nissan pode licenciar a tecnologia CCM para outros fabricantes de automóveis.
A Nissan está testando um sistema de Controle de Cruzeiro Adaptativo Cooperativo (CCM) que permite que um veículo líder compartilhe dados de velocidade em tempo real com veículos Nissan que o seguem, mesmo quando veículos não equipados com CCM estão entre eles. Ao manter uma distância de 30 a 60 segundos e suavizar a desaceleração, o sistema busca reduzir as ondas de parar-e-andar que causam congestionamentos. O pesquisador sênior Jerry Chou descreve a abordagem como "autonomia mista", usando módems LTE embutidos e conectividade em nuvem em vez de DSRC. Simulações sugerem benefícios notáveis com apenas 4 a 5 por cento de penetração no mercado, e planos futuros incluem feedback para os motoristas e licenciamento potencial para outros fabricantes de automóveis.
Como Funciona o CCM
O Controle de Cruzeiro Adaptativo Cooperativo (CCM) da Nissan depende de um veículo "sonda" na frente de um fluxo de tráfego para transmitir seus dados de velocidade e posição. Veículos Nissan equipados com CCM recebem essas informações, mesmo que veículos não equipados com CCM os separem. Os dados permitem que cada veículo equipado com CCM mantenha uma distância de seguimento de aproximadamente 30 a 60 segundos, permitindo que ele desacelere gradualmente quando o tráfego à frente diminui de velocidade. Essa frenagem mais suave reduz as mudanças rápidas de velocidade que normalmente geram efeitos de "concertina" que induzem congestionamentos.
Abordagem Técnica
O pesquisador sênior Jerry Chou, baseado no Centro da Nissan no Vale do Silício, caracteriza o CCM como uma forma de "autonomia mista", significando que o sistema opera ao lado de veículos convencionais dirigidos por humanos. Em vez de depender de Comunicações de Curto Alcance Dedication (DSRC), os carros usam seus módems LTE embutidos para trocar dados via plataforma de nuvem da Nissan. Essa escolha aproveita a infraestrutura celular existente e evita a necessidade de hardware de curto alcance especializado.
O controle de cruzeiro adaptativo tradicionalmente enfrenta um trade-off: uma distância de seguimento maior pode convidar a ultrapassagens de outros motoristas, provocando desaceleração abrupta. Os engenheiros da Nissan ajustaram os parâmetros do CCM para equilibrar o tamanho da distância com a estabilidade do fluxo de tráfego, visando manter o sistema eficaz sem encorajar mudanças de faixa disruptivas.
Resultados de Simulação e Taxas de Penetração
Nas simulações internas, a Nissan observou que os benefícios do CCM escalonam com o percentual de veículos equipados na estrada. Notavelmente, o sistema começou a fornecer alívio mensurável para congestionamentos em uma taxa de penetração de aproximadamente quatro a cinco por cento. Embora uma adoção mais alta amplificaria o impacto, esses resultados iniciais sugerem que mesmo uma implantação modesta poderia melhorar as condições de tráfego.
Direções Futuras
Olhando para o futuro, a Nissan planeja adicionar mecanismos de feedback para os motoristas que expliquem por que um veículo equipado com CCM está desacelerando, ajudando os motoristas humanos a evitar ações contraproducentes, como acelerar manualmente. A empresa também vislumbra licenciar a tecnologia para outros fabricantes de automóveis, potencialmente ampliando os benefícios de autonomia mista por toda a frota de veículos.
Desafios e Testes em Andamento
O programa experimental atual envolve um número limitado de veículos equipados com CCM, o que restringe a capacidade de observar efeitos em grande escala no tráfego real. Os pesquisadores da Nissan continuam a explorar como maximizar o impacto com uma frota pequena enquanto se preparam para implantações mais amplas.