Manifestantes em Londres Protestam Contra Visita de Trump e Acordo de IA EUA-Reino Unido

Anti-Trump Protesters Take Aim at ‘Naive’ US-UK AI Deal

Pontos principais

  • Milhares marcharam em Londres para protestar contra a visita de Estado de Donald Trump.
  • Manifestantes miraram um acordo de IA EUA-Reino Unido que envolve a Nvidia e a Microsoft.
  • A parceria de IA promete até $45 bilhões para a expansão de centros de dados e pesquisas de IA.
  • Grupos ambientais alertaram sobre o aumento do consumo de energia e água.
  • Ativistas exigiram transparência e regulamentação mais rigorosa dos monopólios de tecnologia.
  • A Greenpeace pediu centros de dados alimentados por energia renovável.
  • Críticos disseram que o governo do Reino Unido está priorizando o lucro corporativo sobre a segurança climática.
  • Prisões foram feitas por projetar imagens de protesto no Castelo de Windsor.

Milhares se reuniram no centro de Londres para demonstrar contra a visita de Estado do Presidente Donald Trump e uma parceria de inteligência artificial recém-anunciada entre os EUA e o Reino Unido. Manifestantes, incluindo grupos ambientais e ativistas climáticos, expressaram preocupações de que o acordo de IA — que conta com investimentos da Nvidia e da Microsoft — possa expandir a construção de centros de dados, aumentar o consumo de energia e água e beneficiar monopólios de tecnologia sem supervisão pública clara.

Visão Geral do Protesto

Em um dia de semana, no centro de Londres, uma grande multidão se reuniu para protestar contra a segunda visita de Estado do Presidente Donald Trump ao Reino Unido. A marcha atraiu uma mistura diversificada de participantes, desde ativistas climáticos até apoiadores de causas palestinas e ucranianas. Manifestantes usaram tambores, música alta e canisters de fumaça para chamar a atenção para suas queixas. Várias pessoas foram presas perto do Castelo de Windsor por projetar imagens de Trump e outras figuras públicas nas paredes do castelo.

Preocupações com o Acordo de IA

No centro do protesto estava a crítica a uma parceria de inteligência artificial recém-anunciada entre os Estados Unidos e o Reino Unido. O acordo envolve grandes empresas de tecnologia, como a Nvidia e a Microsoft, que juntas se comprometeram a investir até $45 bilhões para financiar a expansão de centros de dados, supercomputadores e pesquisas de IA. Ativistas argumentaram que os detalhes do acordo não foram divulgados, deixando os cidadãos incertos sobre o que o Reino Unido pode estar cedendo. Eles expressaram preocupação de que a parceria possa levar a uma regulação relaxada, a remoção de um imposto sobre serviços digitais e fusões mais fáceis que fortaleceriam os monopólios de tecnologia.

Impacto Ambiental

Grupos ambientais destacaram a possível pressão sobre a rede de energia e os suprimentos de água do país devido à construção de novas instalações de dados. O cientista-chefe da Greenpeace UK enfatizou que, embora as organizações não sejam contra a IA, as empresas de tecnologia que constroem esses centros devem ser obrigadas a financiar métodos de refrigeração mais sustentáveis e fontes de energia renovável. Manifestantes também citaram a aprovação rápida de projetos de centros de dados sem avaliações aprofundadas dos efeitos ambientais locais.

Vozes da Multidão

Vários manifestantes falaram no palco do dia. Um representante do grupo de campanha Cut the Ties to Fossil Fuels acusou o governo de "cair de joelhos diante de quem paga mais dinheiro". Um participante do Tesla Takedown UK argumentou que o Reino Unido deve desenvolver sua própria indústria de IA em vez de depender de investimentos estrangeiros, descrevendo o Primeiro-Ministro Keir Starmer como "ingênua em tecnologia". Ativistas da Extinction Rebellion e outros defensores do clima enfatizaram a necessidade de centros de dados alimentados por energia limpa para evitar o agravamento do consumo de combustíveis fósseis.

Resposta do Governo

Oficiais apresentaram a parceria de IA como um impulso à soberania britânica em inteligência artificial e uma fonte de empregos futuros. No entanto, os manifestantes sustentam que os benefícios econômicos prometidos — como a receita projetada de mais de $68 bilhões em seis anos para um construtor de centros de dados britânico — são superados pela falta de transparência e pelos possíveis custos ambientais. A demonstração destacou uma tensão mais ampla entre a ambição do Reino Unido de se tornar um hub global de IA e a demanda pública por desenvolvimento responsável e climaticamente amigável.

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